O jogo entre Grêmio e Bahia no último sábado (27), válido pela 4ª rodada do Brasileirão, foi marcado por uma polêmica de arbitragem. O árbitro Bráulio da Silva Machado expulsou o atacante Diego Costa aos 47 minutos do segundo tempo, após ele supostamente ter xingado o quarto árbitro.
A expulsão gerou uma enorme indignação no técnico Renato Portaluppi, que alegou interferência externa do presidente da comissão de arbitragem da Federação Baiana de Futebol (FBF), Jailson Macedo Freitas, e tirou seus jogadores do banco de reservas antes do apito final. Diante dessa situação, um dirigente da CBF se manifestou sobre o assunto.
Dirigente da CBF fala de Bahia x Grêmio
Durante participação na CPI das Apostas Esportivas e da Manipulação de Resultados, o diretor da CBF, Júlio Avelar, falou sobre a possível interferência externa na expulsão de Diego Costa. Ele afirmou que não houve interferência externa, dizendo que foi o quarto árbitro quem disse ao árbitro de campo sobre o xingamento do jogador.
“A pessoa em questão (Jailson Macedo Freitas) estava trabalhando como delegado de partida. Ao que me consta, não teve qualquer interferência externa. Inclusive, a CBF divulgou os áudios do VAR onde mostra que o 4º Árbitro, imediatamente após a ofensa verbal, ele comunica ao árbitro da partida o ocorrido”, declarou.
Júlio também disse que o dirigente poderia estar naquela posição do campo por desempenhar a função de delegado da partida. Ao falar sobre o caso durante a coletiva pós-jogo, Renato Portaluppi alegou que Jailson não deveria estar onde estava na beira do campo.
“Eu desconheço qualquer interferência externa relacionada a esse delegado de partida, que estava dentro das suas atribuições normais, no posicionamento correto e devidamente credenciado para trabalhar na beira do campo. De forma alguma, não há interferência externa. Ele não pode interferir e ao que me consta não houve essa interferência”, destacou.
